quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um Moonwalk ao Rei

Então é isso. Mais uma vez o Rei do Pop rouba todas as atenções e chama para si cada lente, cada olhar, cada palavra.

Dessa vez, porém, não é mais uma acusação de pedofilia nem, infelizmente, o anúncio de uma nova turnê ou disco. Dessa vez é o fim. Michael Jackson, que dispensa maiores apresentações, morreu na tarde dessa quinta-feira (26), aos 50 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco.

Hei de confessar: Não era uma de suas maiores fãs. Hei de confessar: Foi impossível não me abalar profundamente com a notícia. Hei de confessar: Doeu.

Michael Jackson ia além de um cantor pop que vendia discos e protagonizava escândalos. Ele era mais do que isso. Muito mais.

Independente de gosto musical, pessoal ou o que for, tratando-se de pessoas envolvidas no mundo da música um dos grandes consensos é: Michael Jackson é merecedor de aplausos. Pelo que criou, pelo que conquistou, pelo que simbolizou. Melhor dizendo, pelo que simboliza. Porque hoje nós dizemos adeus apenas ao corpo de Michael. Seu legado, sua influência e suas contribuições são eternos.

Dessa vez é o fim apenas para a presença física de Michael. Não há o que mude o que ele foi, o que ele é, o que ele sempre vai ser: O maior ícone que música pop já teve.

O que teremos de agora em diante? Arrisco dizer que, nessas próximas semanas, o mesmo que sempre temos quando alguém da importância de Michael se vai: “Acusações”, “revelações”, “bombas”... Todo o sensacionalismo de que já estamos acostumados e somos quase imunes. Depois virão as homenagens, entre interesseiras e verdadeiras, serão muitas as homenagens.

Por fim, virá a saudade e, essa, só irá desaparecer quando apenas houver no mundo aqueles que nasceram depois de sua partida, mas que, com certeza, ouvirão suas histórias, suas músicas e terão grande admiração, misturada com aquele sentimento de “eu gostaria de ter vivido na época dele”.

Com uma infância sofrida, sendo maltratado pelo próprio pai, Michael Jackson foi um adulto de costumes estranhos e conduta, em algumas situações, reprovável. Estava longe de ser um homem perfeito. Ele era um humano afinal. Contudo, é importante saber priorizar seus méritos. Perto destes, os defeitos são facilmente deixados de lado.

Michael Jackson foi pioneiro nos vídeo-clipes com história. Michael Jackson inventou o Moonwalk, assim como é dele Thriller, a música que tem uma das coreografias mais clássicas existentes.

Fico me perguntando se algum dia Michael será substituído, ou se alguém conseguirá significar o mesmo que ele. Honestamente, minha opinião é que não, ninguém será o mesmo que Michael Jackson. Naturalmente os anos passam e, com eles, novos talentos. Porém, é como dizem: cada um é cada um. Michael é único, insubstituível.

Michael é Rei, e Reis nunca perdem sua majestade.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A Comodidade dos Gigabytes

Quase não há assunto mais comum nos dias de hoje, entre a juventude, do que iPods, mp3 (mp4, mp5, mp1157...) players e derivados. Cada um dizendo da capacidade do seu, mostrando as centenas –e até milhares- de músicas dentro do pequeno aparelho.

Hoje, ao abrir minha pasta de músicas no computador, parei e pensei um pouco sobre isso: Afinal, pra quê ter uma capacidade tão grande sendo que, possivelmente, a maioria esmagadora dos usuários faz uso de uma fração muitíssimo pequena de tudo o que tem?!

A resposta me veio logo em seguida e pode ser resumida em apenas uma palavra: Comodidade.

É quase impensável a hipótese de sentir vontade de ouvir determinada música e ela não está ali, disponível para você.

Mas ok, onde eu quero chegar com isso? Em nenhum lugar, especificamente.

Não, não vou falar para todo mundo se contentar com 250mb de capacidade, nem muito menos tentarei começar uma revolução contra os Gigabytes. Muito pelo contrário, afinal também sou usuária deles.

Só me parece extremamente engraçado o quanto o ser humano tem se tornado preguiçoso e acomodado. E, principalmente, como a tecnologia auxilia nisso!

Certo, isso é um blog de música, não de crítica ao comportamento humano. Então eu vou propor uma coisa mais legal!

Vamos todos nós, usuários do maior número de gigabytes disponíveis, guardar sempre um dia de ócio para ouvir todas aquelas músicas fazem parte do nosso acervo há muito tempo e quase não ouvimos!

Lembremos daquelas que fizeram parte da nossa história recente –coisa de um ou dois anos atrás- e também vejamos a quantidade de coisa que temos e realmente não precisamos mais ter!

Será uma experiência realmente interessante...

Matar a saudade e limpar nossas pastas, deixando nossos pc’s e mp3 players com mais espaço livre!

...Que serão ocupados novamente em questão de minutos, lógico.

domingo, 14 de junho de 2009

Dizendo olá.

Pensei, pensei e pensei muitas vezes sobre como começar as postagens aqui. Para variar, a inspiração veio em uma hora inesperada e, como sempre, de madrugada.

Opto, então, por começar pelo começo; Vou me apresentar.

Meu nome é Ieska Tubaldini Labão, muito prazer. Tenho 19 anos, sou orgulhosamente paulistana, mas moro no interior do estado. Estou cursando o primeiro ano da faculdade de Comunicação Social - onde me habilitarei em Jornalismo.

Sou apaixonada por música desde que me entendo por gente. Lembro de ser uma criança que ficava com os olhinhos brilhando quando meu pai colocava Pink Floyd para ouvirmos ao jantar. Sempre tive isso dentro de mim... E a paixão cresce cada vez mais, invariavelmente, em uma progressão geométrica.

A minha segunda maior paixão, que, lógico, só perde para a citada acima, apareceu pouco tempo depois, quando comecei a conseguir desenhar e unir minhas primeiras letras: Escrever. Sentava-me na mesa da sala e escrevia pequenos livrinhos, todos ilustrados e até bastante coerentes, para uma criança daquela idade. E pouca coisa mudou, desde então - ainda permito-me alguns mergulhos no mundo dos criadores de ficção.

E então o tempo foi passando e eu me percebi decidida a unir minhas duas paixões e torná-las meu objetivo profissional: Quero ser Jornalista Musical. Confesso, não sei tocar ou cantar uma música - mas sei senti-la. E creio que isso seja bastante importante para alguém que quer escrever sobre esse universo.

O primeiro passo para alcançar esse meu objetivo maior é a criação desse blog.

Aqui será o meu lugar de postagem dos artigos que vou escrevendo. Todos, é claro, sobre o fascinante mundo da música.

Bandas, músicas, lançamentos e antiguidades. É isso que o leitor encontrará aqui.


Por hora creio que já disse o suficiente. Obrigada por ter lido até aqui!


Se você tiver Twitter: https://twitter.com/musichollycs Atualizações durante o dia todo; com pequenas dicas, sugestões e notícias.


Ieska.